Tenha uma relação saudável com o dinheiro.
No mundo ocidental capitalista, dinheiro é tão importante quanto oxigênio. Qualquer aquisição de bens e serviços implica em alguma forma de pagamento financeiro. Mesmo no reestilizado escambo (uso de produto e/ou serviço como pagamento pela aquisição de outro bem e/ou serviço), em algum momento anterior à operação de “troca”, houve uso de recursos financeiros. Se você não tem intenção de viver numa comunidade gregária (alternativa) que aboliu o uso do dinheiro, é importante ter consciência deste princípio que poderá guiar toda a sua vida prática (material, operacional).
Se a figura do dinheiro está tão presente no nosso cotidiano, a sua falta representa motivo de preocupação, angústia e aflição. É necessário, portanto, estabelecer algumas diretrizes que tornarão essa relação mais saudável e natural.
Dicas para melhorar sua relação com as finanças:
1. O dinheiro deve ser sempre um meio, nunca um fim. A sua meta vai ser sempre uma experiência recompensadora. Ela é que vai trazer a sensação de que sua vida e seus esforços estão valendo a pena.
A emoção deve ser sempre esta. Ainda que sua inspiração possa ter sido gerada pela aquisição da casa própria, pela educação de qualidade proporcionada aos filhos, pelas viagens à lugares paradisíacos, pelo conforto e bem-estar dado aos seus pai.
Estes são alguns exemplos dos motivos que lhe farão pular da cama com disposição, todas as manhãs. Quando o dinheiro assume o lugar destas experiências, tornando-se o alvo dos esforços e ações de uma pessoa, a perspectiva humana que dá um sentido amplo e pleno à existência, fica comprometida, podendo levar a pessoa à avareza.
2. A ambição é saudável e louvável. No entanto, desde que respaldada pela ética e direcionada a objetivos que nos inspirem extrair o melhor de nós.
3. Riqueza e pobreza são estados de espírito. Portanto, não é o saldo de nossas contas bancárias que nos classifica como ricos ou pobres. É a relação que temos com o dinheiro que demonstra nossa prosperidade (generosidade) ou avareza. Existem pessoas ricas ganhando até quatro dígitos, que usam o dinheiro para obter experiências e pagar as contas (claro!). Outras tantas, são pobres de espírito, ganhando cinco ou mais dígitos, elas são escravas do dinheiro, obcecadas por cada centavo ganho ou gasto, tendo a perspectiva da escassez como realidade.
4. Só existe um momento na vida em que o dinheiro deixa de ser importante: quando ele sobra! Mas, ninguém jamais tornou-se membro do clube da prosperidade, brigando por centavos. Um avarento jamais acreditará que tem o bastante porque seu vazio interior e sua mente extremamente racional, não permitem que ele seja generoso consigo mesmo. Generosidade implica em humildade para enxergar e importar-se com as pessoas à sua frente e ter o dinheiro sob seus pés.
5. Você não é o seu dinheiro, mas a forma como você se relaciona com ele e o uso que faz dele, podem dizer muito a seu respeito. Que impressão você quer que as pessoas tenham a seu respeito? A de uma pessoa generosa ou uma “pão dura”? A de alguém que sabe desfrutar e curtir a vida com responsabilidade ou de alguém mesquinho? A de alguém que representa o ciclo virtuoso universal (Gera Valor – Recebe Recompensa – Retribui) ou a de alguém obcecado por acumular dinheiro indefinidamente?
Com estas diretrizes em mente, será mais simples manter uma boa relação com o dinheiro e desenvolver virtudes como a disciplina, essencial para se obter resultados com equilíbrio.
Com a atitude correta, o dinheiro poderá lhe proporcionar um ambiente ideal, sem angústias e aflições, para que você possa se ocupar com coisas mais importantes como: paz de espírito, liberdade e felicidade. Controle suas emoções e o caminho para a realização dos seus objetivos se tornará mais simples e com mais possibilidade de sucesso.